G27 - Confirmação de ações

Forneça feedback confirmando ações corretas ou alertando sobre possíveis erros e utilize áudio, texto e imagens para representar a mensagem, evitando ícones que envolvam emoções ou expressões faciais.

Utilizar feedbacks ou instruções verbais e auditivas em conjunto pode permitir melhor atenção, compreensão da instrução/requisição e reduzir a probabilidade de ações erradas da pessoa com TEA. É importante que os feedbacks sejam imediatos às ações e sejam representados usando múltiplos meios (ver as recomendações das categorias “Representações redundantes” e “Multimídia”).

Habilidades trabalhadas

Resolução de problemas, Atenção, Compreensão verbal ou linguística, Compreensão visual, Lidar com mudanças ou transições, Integração sensorial

Por que fazer?

Os feedbacks são importantes para a pessoa com TEA, pois auxiliam a pessoa na realização de tarefas no site ou aplicação, ajudam a pessoa a entender o comportamento da aplicação e prever o comportamento de elementos ou funcionalidades semelhantes.

Como fazer?

  • Forneça feedback aos usuários: confirme ações ou tarefas realizadas corretamente ou alerte sobre possíveis erros.
  • Use feedback visual e sonoro para orientar o usuário na realização de suas tarefas.
  • Utilizar feedbacks ou instruções verbais e auditivas em conjunto pode permitir melhor atenção, compreensão da instrução/requisição e reduzir a probabilidade de ações erradas.
  • Atividades que envolvam emoções podem utilizar ícones e expressões faciais, pois fazem parte da funcionalidade. Entretanto, ícones de emoções devem ser evitados em feedbacks.
  • Imagens de emoções negativas não devem ser utilizadas nos feedbacks de erro ou resposta incorreta, pois a criança pode não compreender o significado do ícone e ficar atraída pela imagem, realizando repetidamente o erro para ver a imagem novamente.

Referências

  1. WEBAIM. Evaluating Cognitive Web Accessibility with WAVE. 2014.
  2. SILVA, G. F. M.; SALGADO, L. C. DE C.; RAPOSO, A. B. Metáforas de Perspectivas Culturais na (re) definição de padrões de colaboração de um jogo de multi-toque para usuários com autismo. Proceedings of the 12th Brazilian Symposium on Human Factors in Computing Systems (IHC’13). Anais... Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2013.
  3. PUZZLE PIECE. Puzzle Piece: Android Tablet + Autism Apps. 2014.
  4. Muñoz, R., et al. Development of Software that Supports the Improvement of the Empathy in Children with Autism Spectrum Disorder. In: International Conference of the Chilean Computer Science Society, 2012.
  5. Sitdhisanguan, K., et al. Using tangible user interfaces in computer-based training systems for low-functioning autistic children. Personal Ubiquitous Comput. v. 16, n. 2, p. 143-155, 2012.
  6. WEISS, P. L. T. et al. Usability of a Multi-Touch Tabletop Surface to Enhance Social Competence Training for Children with Autism Spectrum Disorder. Proceedings of the Chais Conference on Instructional Technologies Research: Learning in the technological era, p. 71–78, 2011.
  7. BATTOCCHI, A. et al. Collaborative puzzle game: a tabletop interface for fostering collaborative skills in children with autism spectrum disorders. Journal of Assistive Technologies, v. 4, n. 1, p. 4–13, 2010.
  8. FRIEDMAN, M. G.; BRYEN, D. N. Web accessibility design recommendations for people with cognitive disabilities. Technology And Disability, [s. L.], v. 19, n. 4, p.205-2012, jan. 2007.

Princípio 9 - Resposta às ações

Fornecer resposta (feedback) para as ações realizadas na interface é uma recomendação usual de usabilidade independente da característica dos usuários. No entanto, feedbacks incompletos ou a sua ausência são críticos para pessoas com autismo, particularmente as crianças, devido às dificuldades comumente apresentadas quanto a reter atenção, lidar com mudanças e compreender instruções verbais.