G23 - Aparência clicável

Use ícones, botões e controles de formulário maiores que forneçam área de clique/toque adequada e garanta que pareçam clicáveis.

Botões, menus, controles de formulários e demais elementos clicáveis devem apresentar uma área de clique ou toque maior para acomodar diferentes habilidades motoras de pessoas com TEA e devem apresentar um design que eles podem ser clicados ou pressionados.

Habilidades trabalhadas

Atenção, Compreensão visual, Integração sensorial

Por que fazer?

Elementos pequenos ou que tenham uma área de clique pequena podem representar barreiras a pessoas com TEA que possuam dificuldades motoras com movimentos muito precisos. Elementos de interface com estas características podem exigir maior atenção e esforço físico e cognitivo para interagir e também podem induzir a pessoa ao erro, clicando em um elemento indesejável próximo ao elemento ao qual ela estava tentando clicar. Elementos maiores são mais confortáveis para o uso, tanto de pessoas com TEA quanto outros grupos de usuários. Além disso, elementos como botões e menus precisam ter uma aparência que indique que eles possam ser clicados ou pressionados.

Como fazer?

  • Use componentes grandes como botões e caixas de seleção maiores.
  • Utilize ícones e fontes maiores para mostrar funções-chave do software.
  • Os botões de navegação devem ser claros, grandes e consistentes.
  • Forneça design convencional de botões, que indicam claramente que os mesmos podem ser clicados. Algumas formas de fazer isso são: inclusão de leves sombreados para destacar os botões do plano de fundo; utilizar fundos gradientes para os botões; inclusão de bordas nos botões.
  • Links e botões devem ter área de clique adequada. A área de clique corresponde ao espaço onde o usuário pode clicar ou tocar para interagir com o elemento. Em botões, a área de clique corresponde ao tamanho do botão, já em links, esta área não é visível, mas é possível controla-la no design.

Referências

  1. WEBAIM. Evaluating Cognitive Web Accessibility with WAVE. 2014.
  2. DAREJEH, A.; SINGH, D. A REVIEW ON USER INTERFACE DESIGN PRINCIPLES TO INCREASE SOFTWARE USABILITY FOR USERS WITH LESS COMPUTER LITERACY. Journal Of Computer Science, [s.l.], v. 9, n. 11, p.1443-1450, 1 nov. 2013. Science Publications.
  3. SILVA, G. F. M.; SALGADO, L. C. DE C.; RAPOSO, A. B. Metáforas de Perspectivas Culturais na (re) definição de padrões de colaboração de um jogo de multi-toque para usuários com autismo. Proceedings of the 12th Brazilian Symposium on Human Factors in Computing Systems (IHC’13). Anais... Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2013.
  4. FRIEDMAN, M. G.; BRYEN, D. N. Web accessibility design recommendations for people with cognitive disabilities. Technology And Disability, [s. L.], v. 19, n. 4, p.205-2012, jan. 2007.