G13 - Múltiplos formatos

A aplicação não deve se concentrar somente em textos para apresentação de conteúdo, forneça também representações em imagem, áudio ou vídeo e garanta que estas representações estejam próximas do texto correspondente.

Sites e aplicações web não devem se concentrar somente em linguagem e textos para instruções, comandos e apresentação de conteúdo, devido às dificuldades que pessoas com TEA podem ter com comunicação verbal e não verbal. Portanto, é recomendável fornecer o mesmo conteúdo em múltiplos formatos.

Habilidades trabalhadas

Resolução de problemas, Memorização, Atenção, Leitura, Compreensão verbal ou linguística, Compreensão visual, Integração sensorial

Por que fazer?

Apresentar um conteúdo utilizando múltiplos meios (texto, imagem e som) reforça a ideia da informação, auxilia a leitura e pode facilitar a atenção e memorização de pessoas com TEA.

Para sites e aplicações voltados a crianças, representações redundantes podem auxiliá-las na alfabetização, ampliação de vocabulário e contribuir com as habilidades de comunicação e interação com outras pessoas.

Como fazer?

  • Imagens como ilustrações, diagramas, ícones e animações devem ser utilizadas para transmitir conteúdo e com texto auxiliar como indicação contextual para auxiliar na compreensão de conteúdo.
  • Garanta que as múltiplas representações estejam próximas para reforçar a comparação e associação com o termo apresentado.
  • Use figuras, ícones e símbolos junto aos textos.
  • Ofereça alternativas para informação sonora e visual, complementando preferencialmente com texto.

Referências

  1. WEBAIM. Evaluating Cognitive Web Accessibility with WAVE. 2014.
  2. MILLEN, L.; EDLIN-WHITE, R.; COBB, S. The development of educational collaborative virtual environments for children with autism. Proceedings of 5th Cambridge Workshop on Universal Access and Assistive Technology (CWUAAT 2010). Anais... Cambridge, UK: University of Cambridge, 2010.
  3. CARRER, H. J.; PIZZOLATO, E. B., GOYOS, C. Avaliação de software educativo com reconhecimento de fala em indivíduos com desenvolvimento normal e atraso de linguagem. Revista Brasileira de Informática na Educação, v. 17, n. 3, p. 1-16, 2009.
  4. FRIEDMAN, M. G.; BRYEN, D. N. Web accessibility design recommendations for people with cognitive disabilities. Technology And Disability, [s. L.], v. 19, n. 4, p.205-2012, jan. 2007.